quarta-feira, 18 de maio de 2011

TRX - Treinamento em Suspensão

No Início deste mês (01/05/11) a Revista Veja, publicou uma reportagem sobre um novo aparelho de ginástica, o Total Body Resistance Exercise, mais conhecido como TRX.

O TRX foi criado por Randy Hetrick, um integrante do grupo de operações especiais da marinha americana, que inicialmente utilizava "tiras" de paraquedas fixadas às portas e cuja resistência durante o exercício era o próprio peso corporal. Atualmente diversos soldados americanos utilizam este método para aumento de força muscular global, manutenção da massa muscular e melhora de condicionamento físico, uma vez que é um equipamento de baixo custo, de fácil instalação e pode ser transportado a diversos lugares.

 TRX Bodyweight Training SystemTRX Bodyweight Training System

Este equipamento é composto por uma fita simples de náilon em formato de Y, onde a ponta simples da tira, pode ser fixada ao teto, parede e/ou qualquer outra estrutura alta e com capacidade de suportar carga, as outras duas pontas acabam em manoplas onde se engancham as mãos ou os pés.


A característica principal desta técnica é que qualquer exercício por mais simples que seja, recrutará simultaneamente diversos grupamentos musculares, entre eles, a musculatura profunda e superficial de tronco. Por ser um método que não se beneficia de bancos/assentos para fazer ajustes posturais, estimula diretamente a coordenação motora do indivíduo.

Atualmente este recurso vem ganhando notoriedade não apenas no campo do treinamento físico/fitness, como também no campo da reabilitação de pacientes ortopédicos, estando eles em tratamento conservador ou pós operatório. A graduação da carga varia de acordo com a inclinação do corpo no equipamento, podendo chegar a uma suspensão completa (em relação ao solo).


 É importante salientar que, esta técnica possui impacto articular, principalmente em punhos e ombros, portanto é necessário que o profissional saiba lidar com as especificidades e limitações de cada indivíduo, sempre respeitando o limite do corpo.

Eu particularmente venho utilizando este método há 2 semanas com alunos de personal training e pacientes particulares. Até o presente momento vem ocorrendo grande aceitação do método e nota-se sucesso em todas as atividades propostas.

Em breve estarei postando algumas imagens sobre o método.

Um abraço

Denis

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Dores lombares são mais comuns em fumantes

 De acordo com um estudo publicado no American Journal of Medicine,
cujo objetivo foi determinar a relação entre indivíduos fumantes e a presença de dores na coluna lombar. Foram revisados 81 estudos científicos (a partir de fev/ 2009) e 40 estudos foram incluídos em meta-análise, envolvendo um total de 300 mil adultos e adolescentes.

Foi encontrado maior predominância de dores lombares em indivíduos fumantes comparados com aqueles que nunca fumaram, entretanto, foi incluído na pesquisa aqueles que sentiram ao menos um episódio de dor lombar nos últimos doze meses. Relacionou-se também que os jovens (adolescentes) apresentam maior incidência e intensidade de dores quando comparados as pessoas de idade mais avançada.

Como uma possível explicação desses resultados, é que a lombalgia em pessoas jovens apresentam maior facilidade de identificação médica e melhor detalhamento dos sintomas.

Os pesquisadores não puderam afirmar com exatidão a razão dessa predominância de lombalgia em fumantes, porém existem algumas possíveis explicações como: aumento do risco de osteoporose, aumento da circulação de substâncias tóxicas, redução do suprimento sanguíneo da coluna, as quais poderiam estar ligadas diretamente ao processo álgico lombar.

Porém é necessário um aumento no número de pesquisas sobre o assunto, para que possam afirmar com uma maior certeza , a influência do cigarro em dores lombares juntamente com suas causas.

Um abraço                                                                                                                                      

Denis 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Obesidade pode aumentar o risco de Alzheimer


Em 03/05/2011 a Revista Neurology publicou um estudo realizado pela Karolinska Institute/Suécia.

O objetivo do estudo foi verificar o risco de pessoas com sobrepeso/obesidade desenvolverem demências e Alzheimer.

O estudo teve início há 30 anos atrás, foram avaliados 8.534 gêmeos, e hoje os indivíduos avaliados apresentavam  idade igual ou superior a 65 anos. Os cientistas coletaram dados como altura, peso, estado de saúde, histórico médico e estilo de vida dos participantes. 

O sobrepeso e a obesidade na meia-idade estiveram presentes em 2.541 (29,8%) dos indivíduos avaliados. Foram diagnosticados 350 indíviduos (4%) com algum tipo de demência, sendo que, dentro desses casos, 232 casos com Alzheimer, destes, 39% estavam com sobrepeso e 7% eram obesos.

Informações como altura e peso nos anos anteriores à pesquisa também foram levados em consideração. Os cientistas descobriram, então, que entre aqueles que estavam com o sobrepeso, os riscos de Alzheimer eram 80% maiores. Para os obesos, aquelas pessoas com índice de massa corporal (IMC) acima de 30, os riscos eram quase quatro vezes maiores, ou 300%.

O estudo não conseguiu estabelecer exatamente como o sobrepeso e a obesidade prejudicam o cérebro, porém,  entre as hipóteses levantadas,  o excesso de gordura está associado ao diabetes e às doenças vasculares, condições que aumentam os riscos de demências. Há ainda a hipótese de que o tecido gorduroso, maior produtor de hormônio do corpo, pode gerar moléculas inflamatórias que poderiam afetar as funções cognitivas ou mesmo o processo de neurodegeneração.

Somados aos fatores biológicos, pessoas obesas normalmente tem um estilo de vida que aumenta as chances de vários tipos de demência. Hábitos como sedentarismo, consumo excessivo de açúcares e gorduras, baixa ingestão de legumes, vegetais e frutas, estão ligados tanto ao sobrepeso quanto ao risco de Alzheimer.  

Abraço a todos

Denis

domingo, 1 de maio de 2011

Índice de Massa Corpórea (IMC)



O Índice de Massa Corpórea (IMC) é uma fórmula, que foi criada para indicar se o adulto está abaixo ou acima do peso, em alguns casos, o indivíduo pode atingir diversos graus de obesidade.
As vantagens deste tipo de cálculo são:
  • Simples de ser utilizado
  • Apresenta números "redondos"                                                                                               
  • Qualquer pessoas pode verificar
As desvantagens são
  • Atletas e pessoas com aumento de massa muscular provavelmente vao obter um IMC alto, entretanto não podem ser considerados obesos.
  • O IMC também não é aplicável em crianças
  • Diferenças raciais e étnicas podem apresentar alterações no resultado
Para aquelas pessoas que necessitam de uma avaliação mais precisa da concentração de gordura corporal, devem realizar uma avaliação física com um profissional qualificado, que por sua vez utilizará um equipamento chamado adipômetro cuja função é fazer a captação de gordura localizada em algumas dobras cutâneas do corpo humano.

Postei na lateral do blog a calculadora do IMC e a Tabela de Classificação, basta vocês digitarem o peso atual (em kg) e a altura (m e cm), em seguida vão descobrir o número de IMC e por fim vejam a classificação na tabela.


Boa Sorte !!!!!

Tenham uma ótima semana...                                                            

Abraços

Denis