Esta doença se caracteriza pelo aumento de volume da
tuberosidade anterior da tíbia, acompanhado de dor, edema, claudicação (alteração
no padrão da marcha). A etiologia não é bem definida, entretanto, o que pode
ser afirmado é que o sexo masculino é mais atingido, com predomínio na faixa
etária dos 8 aos 14 anos, praticantes de esporte (principalmente o futebol) e
que apresentem um período de crescimento rápido (fase do “espigão”). Existem
diversas teorias, entre elas, é que o surgimento ocorre pelo excesso de
utilização do músculo quadríceps (região anterior da coxa), que por sua vez
resulta em um tracionamento repetitivo da tuberosidade anterior da tíbia através
do tendão patelar (que une essas estruturas)
Fig1. Estruturas anatômicas do joelho envolvidas na lesão |
O diagnóstico é realizado através do exame físico onde o
profissional poderá fazer a inspeção e a palpação, verificando os sintomas
relatados. Os exames radiológicos, mais
especificamente o Raio X, poderá encontrar alterações como: tuberosidade
anterior da tíbia aumentada (Fig 2.), fragmentos ósseos com irregularidades e/ou até
mesmo soltos (Fig.3).
Fig2. Tuberosidade anterior da tíbia aumentada |
Fig3. Raio X com fragmentos ósseos na tuberosidade da tíbia |
O tratamento pode ser baseado em:
·
Repouso e/ou redução na prática de atividades
com alto impacto articular
·
Aplicação de compressas de gelo
·
Utilização de bandas elásticas
·
Eletroterapia (analgesia e redução da
Inflamação)
·
Hidroterapia
·
Alongamentos musculares (principais
grupamentos do membro inferior)
·
Fortalecimento muscular será preconizado quando
houver redução da sintomatologia.
Abraço a todos
Denis
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